Cartas portuguesas traduzidas em francês, de Mariana Alcoforado. Edição definitiva

Em 2019 celebraram-se os 350 anos da editio princeps das cartas de Mariana Alcoforado, as Lettres portugaises traduites en françois (Paris: Claude Barbin, 1669). Esta efeméride exige, ao fim de três séculos e meio, a fixação da retroversão portuguesa definitiva do célebre epistolário, o mais famoso das letras europeias. A esta retroversão, que se segue a várias publicações insatisfatórias desde 1819, pelo seu rigor linguístico, cultural e académico, pelos progressos que incorpora do estudo das epístolas, pela novidade que traz na reordenação correcta das cartas e pela fiabilidade que oferece para trabalhos futuros, chamou-se definitiva. Sê-lo-á, pelo menos no que ao corrente século diz respeito, ampliando o impacto e sedimentando a influência de uma das maiores realizações do espírito alentejano e universal.

Filipe Delfim Santos, doutor em Estudos Portugueses pela Universidade Nova de Lisboa, é um dos raros investigadores portugueses especialistas em epistolografia. Desde há 20 anos que se ocupa dos géneros textuais do discurso autobiográfico, tanto no período barroco como no contemporâneo. Criou e gere o site missiva.pt, The Portuguese and Brazilian Letters Project, entre outros trabalhos no campo das humanidades digitais. Por essa razão a direcção científica do Congresso Internacional Mariana Alcoforado foi-lhe confiada. Enquanto se ocupava da questão primacial da reordenação das Cartas Portuguesas, Filipe Delfim Santos convidou um especialista na língua francesa seiscentista para levar a cabo essa tradução: Vitor Amaral de Oliveira, mestre em Filologia Românica e doutor em Estudos Portugueses pela Universidade Paul Valéry de Montpellier, notável estudioso já com vários estudos realizados sobre os editores e o movimento editorial parisiense do século XVII.

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