Tão cedo passa tudo quanto passa! Nova edição do Jornal do Fundão
Só a enorme sensação de orgulho pela mais recente produção desta casa para o Jornal do Fundão Editora é que vai demorar a passar.
A comemoração do 76.º aniversário do Jornal do Fundão quis-se também poética. Pois este jornal regional continua a insistir na loucura de celebrar continuamente a arte e a literatura. Trata-se uma herança intelectual que nunca se esgota, por mais que as tempestades caiam sobre as flores que darão fruto. Por isto, Manuel Cargaleiro tem vindo a pontuar sempre que possível as revistas, os suplementos, e os próprios jornais. Por isto, o JF convidou poetas a festejar este património com os seus poemas. Um suplemento literário já não bastava, porque o JF, mesmo regional, sabe chegar mais longe: para não privar os mais incautos que ainda não procederam à assinatura do jornal, edita-se esta obra, que fixa no tempo esta alta missão de trazer cultura ao leitor.
A colaboração de Arnaldo Saraiva com o Jornal do Fundão é reconhecidamente profícua. Depois de Amália. A raiz e a voz, o poeta, ensaísta, tradutor e cronista português coordena Tão cedo passa tudo quanto passa!, uma obra em que 12 poetas conversam com as ilustrações de Manuel Cargaleiro, ele próprio poeta na cerâmica. O próprio Arnaldo Saraiva, e Eduarda Chiote, A. M. Pires Cabral, Inês Lourenço, José Emílio-Nelson, Nuno Júdice, Luís Filipe Castro Mendes, Ana Luísa Amaral, João Luís Barreto Guimarães, Luís Quintais, Marília Miranda Lopes, Rui Lage são os poetas que oferecem a tela de letras à cor do artista.
